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LIVROS
APRESENTAÇÃO
Este blog nasceu do desejo de
viabilizar gratuitamente os livros de minha autoria para aqueles leitores de
têm disponibilidade para leituras digitais no formato PDF.
Gostaria de negociá-los na forma
impressa, mas falta-me recurso para tal. Sendo assim decidi criar esse blog,
deixando a critério dos leitores o pagamento pelo arquivo disponibilizado.
Como
funcionará? O leitor poderá baixar o arquivo gratuitamente. Depois
que realizar a leitura terá duas opções a escolher:
1)
Se gostou do livro: poderá fazer um depósito nos valores de R$ 5,00,
R$ 10,00 ou R$15,00. Para tanto, bastará enviar mensagem para o whatsapp
+551195836-3769 que a conta a ser depositada será informada.
2)
Se não gostou do livro: não terá nenhum compromisso financeiro para com o
autor.
Importante
salientar que todos os títulos que serão disponibilizados possuem Registro de
Direitos autorais.
Lembrem-se:
Plágio é crime. Por isso baixe livremente os livros que desejar e quando mencionar
algum texto neles contido, não esqueça de informar a fonte de onde foram
tirados.
Antonio
Carlos da Cunha
Conhecendo
o autor e sua trajetória literária
Sou paulistano, nascido em 12 de junho
de 1957, casado, pai de três filhos biológicos e um de criação, avô de oito
netos que completam minha alegria e vontade de viver. Estudei até o terceiro
ano do curso de Direito e em 1997, cheguei ao Bacharelado em Teologia em um
renomado Seminário Batista. Por quase dezoito anos congreguei em uma igreja
Batista
Desde a infância dividi minha paixão
entre o futebol e a leitura. Quando criança preferia ganhar livros, enciclopédias
e dicionários ao invés de brinquedos. Peguei gosto pela escrita aos nove anos
de idade, devido a forte “influência” por parte de minhas professoras na época,
que exigiam que seus alunos escrevessem em torno de 300 redações durante as
férias escolares. Quando adolescente, aos 14 anos, apreciava Khalil Gibran e
livros de filosofia clássica, como os de Platão e Sócrates. Depois dos 20 anos,
lia tantos livros que não tinha mais lugar para guardá-los em casa e passei a
frequentar a biblioteca municipal. Sempre acreditei que a cultura é o único bem
que nunca poderá ser roubado de seu possuidor. Sou assumidamente um defensor da
importância do conhecimento na vida do homem, por isso procuro escrever textos
inspiradores, voltados para o fortalecimento emocional e espiritual das
pessoas, escritos esses que têm como principal objetivo semear a Palavra de
Deus de forma clara entre os leitores e transmitir para estes a certeza de que
somente há salvação em Jesus Cristo e que o caminho do amor ao próximo é sempre
a melhor escolha enquanto estivermos neste mundo.
Por volta de 2009 comecei a escrever
em Blogs e posteriormente reuni os textos em livros que eram distribuídos gratuitamente
em formato PDF. Foi nesta época que criei o Blog Procurando os Perdidos.
Livros
concluídos:
- Aprendendo com os erros
alheios – 105 páginas – Devocional
- Às margens do Sena – A
irresistível força do amor! – 284 páginas – Romance
- Ciúme, esse mal tem cura – 111
páginas – Devocional
- Evangelismo.
O amor de Deus em movimento – 64 páginas – Devocional
- Jacó,
o exemplo da Graça – 100 páginas – Devocional
- Jejum.
Oração sem palavras – 37 páginas – Devocional
- Na
Dimensão do Espírito – Volume I – 296 páginas – Devocional
- Não
tem mais jeito! – 36 páginas – Devocional
- Reencarnação.
Farsa ou realidade? – 307 páginas – Teológico
- Janelas da Alma – Diálogos de fé! – 337 páginas - Romance Teológico
Livros
em fase de desenvolvimento/revisão:
- Falando
de Amor – Poesias
- Feridas da Alma – Romance
- Janelas
do Destino - Romance
- Os
filhos de Anita – Romance
A seguir, destaco minha posição acerca de temas relacionados
ao mercado literário nacional. Posições que foram abordadas em uma entrevista
concedida à Escritora Tereza Reche em 2016 por ocasião de um convite que recebi
e recusei para fazer parte de uma Academia de Letras de uma cidade do interior
paulista. Transcrevo-as aqui por ainda ter o mesmo posicionamento.
Respeito pelo leitor
Sou avesso aos extremos, mas
infelizmente em alguns casos, parece que os desejos do lucro e de projeção dos
autores acabam gerando obras que deixam de lado o ser humano. Não existe o
desejo de fazê-lo refletir sobre o mundo e as pessoas que o cercam, existe
apenas o desejo consumista de entreter sem instruir e com isso a figura do
“leitor” continua sendo colocada em segundo plano nas reflexões literárias.
Autopublicação e Publicações Virtuais
Embora prefira textos impressos,
acredito que as publicações virtuais são benéficas, pois oferecem a preços
convidativos obras que se impressas poderiam inviabilizar a comercialização
para algumas camadas da população. Tendo-se em vista a dificuldade em se
publicar um título através de uma Editora, a autopublicação é uma alternativa.
O ideal seria que todos tivessem as mesmas possibilidades junto aos editores.
Infelizmente, essa ainda é uma realidade muito distante. Talvez a criação de
uma Associação de Escritores, onde os membros contribuíssem mensalmente e a
cada semestre um ou mais autores fossem sorteados para terem um título
publicado com as despesas pagas pela Associação seria uma alternativa.
Papel social do escritor
Como escritores somos formadores de
opinião, por isso somos responsáveis pelos conceitos que formulamos, pelas
ideias que disseminamos, pelas bandeiras que hasteamos. Sendo assim, o papel do
escritor, em relação a disseminação e consequente transformação mental,
intelectual e filosófica dos leitores como sociedade deve ser de
responsabilidade.
Escrita ou Vendas?
Atualmente, diante do que
presenciamos no mercado literário, se tivéssemos que escolher entre escrita ou
vendas para defini-lo, certamente o substantivo feminino que mais se encaixa é Vendas.
Obviamente, sem generalizar, editores e escritores estão mais preocupados em
produzir obras que gerem retorno financeiro em detrimento daquelas que produzam
mudanças sadias na sociedade e na mente do leitor, fazendo-o rever conceitos e
estabelecer padrões éticos e morais de comportamento. Na visão mercadológica, se
o que dá retorno no momento são os "vampiros" e "zumbis",
vamos massificar o leitor com esses temas. Infelizmente esse parece ser o
pensamento dominante nos últimos anos.
Partindo-se desta premissa e levando-se
em conta que os “melhores e mais vendidos” no ranking literário, via de regra
estão nas mãos das grandes Editoras e ocupam espaços “privilegiados” nas
Livrarias (a preços nada convidativos para os pequenos), acredito que são mais
produto de marketing envolvendo seus autores do que propriamente pela qualidade
dos textos. Desculpe-me se pareço extremamente crítico nesse sentido, mas é o
que vemos todos os dias: os mesmos autores, as mesmas editoras, os mais
vendidos nas mesmas Livrarias e aí por diante.
Acredito que o melhor critério é o
da inspiração associada à responsabilidade dos textos. Mesmo obras de ficção
podem conter informações que produzam nos leitores o desejo de alterar o rumo
das coisas que o cercam, de estabelecer padrões que colaborem na construção de
um mundo melhor.
Difusão cultural
Nosso país é composto por várias
etnias; poucas são as famílias consideradas nativas, pois a maioria ainda está
na 2ª ou 3ª geração de imigrantes que aportaram por aqui na esperança de
viverem em paz e alcançarem prosperidade e segurança para seus entes queridos.
Essa mistura saudável torna nosso país um celeiro cultural de proporções
gigantescas, mas nossos governantes não buscam valorizar essa miscigenação, ao
contrário, preferem oferecer uma educação de péssima qualidade, justamente nos
anos mais férteis, que englobam a fase cognitiva das crianças e a sua
adolescência. Como não se pode reprovar o aluno negligente e desatento,
incentivamos a falta de interesse com a aprovação oficializada. Isso gerou um
problema crônico: os professores (nem todos é claro) fingem que ensinam e os
alunos (a maioria) fingem que aprendem. Consequentemente, poucos são os que
apreciam a leitura e a pesquisa. Para amenizar essa situação seria necessária
uma total reformulação educacional em todas as esferas. O ideal seria uma total
conscientização da população pela necessidade de uma educação de qualidade, mas
isso, nos moldes que vemos hoje parece ser apenas um pensamento distante ou um
desejo utópico.
Critérios adotados
Como autor, ao criar um novo livro,
procuro sempre estabelecer um equilíbrio entre a escrita reacional e a
inspirativa. A inspiração nos faz flutuar num universo onde tudo é possível,
por isso prefiro colocar uma "pitada" de racionalidade para manter o
leitor com os pés na realidade.
Por outro lado, como leitor jamais
leria uma obra plagiada. Vejo obras sendo "escritas" por autores
diferentes, mas ao ler as sinopses, percebo que são cópias umas das outras,
muda-se apenas os nomes dos personagens, mas começo, meio e fim são exatamente
iguais.
Por que oferecer livros gratuitamente?
Acredito firmemente que existam
autores que escrevem por amor. Considero-me um deles. Nem todos escrevem para
enriquecer, muitos o fazem pelo simples prazer de escrever e de ver a
satisfação de seus leitores. O reconhecimento pelo seu trabalho os motiva a
seguir em frente, produzindo obras de qualidade. Para eles, a recompensa
financeira não vem em primeiro lugar, pode ser apenas a consequência natural
que coroará a sua dedicação e entrega na elaboração dos textos.
Em minha humilde opinião, certos
gêneros, por mais interessantes que pareçam ser não vendem no mercado literário
porque talvez falem mais de perto à realidade e grande parte dos leitores não
está interessada nela. Preferem aquelas que apenas os distraia, os faça
distanciarem-se dela. Querem apenas entretenimento e não informação.
Novos rumos?
Cultura e Intelectualidade caminham
de mãos dadas, entretanto não são homogêneas e em razão disso vemos que a sociedade
atual está mais "antenada do que intelectualizada". Com a
globalização e as facilidades da Internet as pessoas acabam tendo um
conhecimento fragmentado de quase tudo. Conhecem o macro, mas poucos têm
condições de estabelecer um diálogo sobre o micro, sobre os detalhes. Vivemos
em meio à geração do "copia e cola". Um dia depois de feita uma
pesquisa, o "pesquisador" não consegue simplesmente explicar sobre o
que "pesquisou". Lamentável, mas real!
Mensagem aos leitores e colegas autores
Queridos leitores, vivemos dias difíceis, onde a
verdade parece ser produto de ficção e a corrupção e a inversão de valores
parecem ser os critérios que devem moldar esta e as próximas gerações, mas
isso, de forma alguma deve nos impedir de dizer a verdade e de promover o amor
e a cooperação entre os homens. Custe o que custar, seja alguém compromissado
com a verdade; mesmo que tenha que remar contra a maré permaneça fiel à sua
consciência. Um mundo melhor, mais unido, feliz e solidário começa em nós!
Colegas escritores, particularmente sempre preferi
escrever sobre aquilo em que acredito, procurando deixar uma mensagem de
otimismo e confiança em meus leitores, Não importa o gênero escolhido, o
importante é saber que somos responsáveis pelo que compartilhamos com nossos
leitores. Um texto bem elaborado pode transformar vidas, alterar situações
adversas e resgatar a alegria e a dignidade onde muitas vezes havia apenas
tristeza e desilusão. Pensemos nisso todas as vezes em que iniciarmos um novo
trabalho.
Antonio Carlos da Cunha